Viagem de ski mais sustentável: veja dicas e por que fazer

Esportes na neve agridem o meio ambiente de várias formas; veja como diminuir os impactos

Créditos: Alain Wong/Unsplash

“O câncer dos Alpes” é a definição que a ONG francesa Mountain Wilderness dá para o esqui. Isso porque 4 mil metros cúbicos de água são necessários para cobrir de neve um único hectare de pista (10 mil metros), por temporada da viagem de ski. 

Mas esse não é único fator que torna as práticas de esporte na neve nada ecológicas. De acordo com o livro “Live Sustainably Now”, um dia de esqui equivale a cerca de 40 libras de CO2 (cerca de 18 kg). Sem contar o gasto dos voos de ida e volta.

Além disso, ainda há os materiais das roupas e equipamentos da viagem de ski, feitos de plásticos, que poluem o meio ambiente e interfere na cadeia alimentar dos animais. Ainda absorvem substâncias químicas tóxicas prejudiciais para todos os seres, inclusive, os humanos. 

Entretanto, não é necessário parar de esquiar para reduzir o impacto ecológico do esporte. Até porque a prática trouxe benefícios, como o auxílio a muitas regiões a saírem da pobreza com o turismo. Veja algumas dicas:

Como evitar o impacto ecológico da viagem de ski

Ao fazer mudanças conscientes, já é possível evitar alguns riscos ambientais e até economizar dinheiro, se alimentar melhor e evitar multidões, como por exemplo:

  1. Usar de roupas de esqui ecológicas;
  2. Ou comprar equipamentos de segunda mão, já usados;
  3. Ou então alugar as roupas e o que precisar para o seu kit (o que é até mais indicado para crianças, já que estão em fase de crescimento);
  4. Escolher opções de refeições sustentáveis, saudáveis e sazonais (evitar produtos industrializados);
  5. Preparar a própria comida (evitar o uso de talheres, canudos, copos de plástico e guardanapos);
  6. Levar a própria garrafa térmica, copo, canudo e talheres reutilizáveis;
  7. Utilizar trem e carro sempre que possível em vez de avião na viagem de ski;
  8. Fazer parte do plantio de árvores;
  9. Ajudar em projetos comunitários de conservação e reflorestamento florestal.