“Sem dúvida, a próxima temporada de esqui será mais uma experiência old school”, disse Mike Kaplan, presidente da Aspen Skiing Company, Mike Kaplan, do Colorado, nos Estados Unidos, em carta sobre a situação em relação à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), no site da estação de esqui.
Em meio aos planos para a próxima temporada dos esportes na neve (2020-2021), Kaplan revelou sobre as mudanças na prática devem seguir um estilo à moda antiga, “mas que também pode se traduzir em menos barulhos, menos distrações e, esperançosamente, em mais “significado”.
Isso porque, para ele, muito se apegava às conquistas, esquecendo de apreciar completamente os momentos e a essência que esse tipo de esporte possibilita. Tem-se agora “uma chance de se conectar profundamente – com a natureza, com nossos egos e movimentos físicos e até mesmo com nosso senso de propósito e nossos papéis no esporte e na sociedade”.
O que muda nos esportes de neve com o COVID
Kaplan diz que estão fazendo todo o possível para abrir e permanecer aberto durante todo o inverno. Porém, ele adverte que haverá novos procedimentos no próximo inverno, alguns deles “irritantes”, como:
- Não usar a capacidade máxima dos teleféricos, aumentando o tempo de espera;
- Distanciamento social em todas as áreas (restaurantes, bilheterias, escolas, etc);
- Limitações de grupos (permissão apenas para famílias);
- Transações de dinheiro apenas via digital.
De acordo com o presidente, há exigência do público para que voltem a operar normalmente e ignorar os profissionais de saúde pública. Mas isso não será feito. As atividades só voltarão quando os especialistas em ciência e saúde foram unânimes e falarem que está “tudo limpo”.
“Até lá, seremos sérios e vigilantes em manter um ao outro em segurança. Assim como no esqui, cada um de nós deve assumir a responsabilidade por nossa própria segurança e evitar comprometer os outros. Se todos pudermos possuir nossos papéis e vivê-los, sei que abriremos a tempo e permaneceremos enquanto a neve permitir”.