Ao lado de outras treze nações, Brasil encerra sua participação na Copa do Mundo de Rollerski

A cidade chinesa de Beijing, que será palco dos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, sediou na última semana um importante evento do esporte de inverno: a primeira etapa da Copa do Mundo de Rollerski.

A competição reuniu mais de 100 atletas da elite do esporte de inverno, como o norueguês Johannes Klaebo – dono de três medalhas de ouro olímpicas. A delegação brasileira foi representada por Yuri Rocha, Lucas Lima e o olímpico Victor Santos.

O evento recebeu um alto investimento do comitê organizador, que custeou a ida de muitos atletas (inclusive os brasileiros) à competição. Essa foi uma das formas encontrada pela China, que será sede dos Jogos de Inverno de 2022, aproximar a sua população das modalidades de inverno. Ao que parece, o investimento foi bem sucedido: de acordo com a Beijing TV, a audiência chegou a 9 milhões de espectadores.

A hegemonia norueguesa na modalidade

Os dois primeiros dias de competição (04 e 05 de julho) foram marcados pelas provas de velocidade (sprint): uma de 1,5km e a outra de 200m. Em ambas, o pódio foi inteiramente da Noruega, sendo o favorito Klaebo também campeão das duas.

Já o terceiro dia foi a vez da prova de distance, um percurso de 20km que exige muita resistência dos competidores. Nesta disputa, a medalha de ouro ficou em casa: com a chegada praticamente empatada, definida no último milésimo de segundo, o atleta chinês Qiang Wang foi o grande vencedor.

A participação brasileira na Copa do Mundo de Rollerski

O evento não estava no calendário “normal’ de competições dos atletas brasileiros, mas foi uma ótima oportunidade para desenvolver alguns pontos específicos da equipe e acompanhar de perto a elite do esporte.

“Foi uma ótima experiência poder competir ao lado dos melhores e testar minha velocidade contra eles. Ver que posso, sim, estar em níveis mais altos, basta muito treinamento e dedicação”, conta Lucas Lima, atleta da equipe de Ski Cross Country brasileira.

Além disso, ele completa: “Sem tirar as experiências de poder ver os melhores do mundo de perto e até mesmo aprender com eles. O Andersen (atleta da Noruega e dono de 3 medalhas da competição – 2 de prata e 1 de bronze) conversou conosco, nos ajudou em uma técnica específica do esporte e nos fez evoluir”.