A cidade de Lillehammer, na Noruega, será palco da Copa do Mundo de Para Ski Cross Country nos próximos dias. A competição, uma das mais importantes e competitivas no cenário dos esportes de inverno, ocorrerá de 12 a 19 de dezembro e contará com dois atletas paralímpicos do Brasil, Aline Rocha e Cristian Ribera.
A expectativa por resultados expressivos e possíveis medalhas é alta dado o histórico dos atletas. Ambos participaram dos Jogos Paralímpicos de Pyeongchang (2018), sendo que Ribera ficou em 6o lugar – a melhor colocação brasileira em uma edição de Jogos de Inverno.
Além disso, os dois paratletas conquistaram medalhas, em dezembro do ano passado, na Copa do Mundo de Vuokatti. Aline trouxe uma medalha de bronze, enquanto Ribera garantiu uma prata e um bronze para o Brasil.
Fernando Orso, treinador que lidera a equipe nesta competição, ressalta a preparação dos atletas: “Esta será a primeira competição da temporada de inverno boreal e trabalhamos forte com a preparação física. A prioridade é iniciar a transição do asfalto para neve e começar a pontuar para o ranking do ParaNordic (ranking internacional da modalidade)”.
Copa do Mundo de Lillehammer: sede brasileira por medalhas
“Minhas expectativas são as melhores possíveis e são consequência de todo o treinamento feito durante o ano. Procuro estar sempre em evolução e, por isso, espero resultados ainda melhores do que do ano passado. Mas também sei como essa tarefa será difícil”, conta Ribera. Atualmente, o jovem atleta (17 anos), está entre os 20 melhores do ranking internacional de Para Ski Cross Country.
Aline Rocha, outro importante nome do paradesporto brasileiro, dividiu os treinamentos entre suas duas modalidades – o Para Ski Cross Country e o Atletismo.
“Em novembro, estive no Japão para participar da Maratona de Oita para Corredores em Cadeira. Minha preparação foi intensa, já visando a participação na Copa do Mundo de Lillehammer. Semelhante aos resultados conquistados em 2018 (Vuokatti), esperamos um bom desempenho e, se possível, trazer uma medalha para casa”, conclui a atleta, que está na quinta colocação do ranking internacional da modalidade.