Colour the Trails é uma organização comunitária destinada à comunidade BIPOC (“Black/Indigenous People of Colour” – em português, Pessoas Negras/Indígenas Racializadas) e simpatizantes. Seu objetivo é organizar e tornar acessíveis atividades ao ar livre, como esqui, snowboard, mas também caminhadas, camping, mountain bike, skateboarding e até caiaque.
“Se você nos perguntar quais atividades queremos experimentar – queremos todas elas. Onde queremos acontecer e ser vistos – em todos os lugares. Quais são os componentes importantes para nos encorajar – espaço seguro, acessibilidade e comunidade”, explicam pelo Instagram.
Como o Colour the Trails funciona
O projeto Colour the Trails é fundado pela atleta de esqui Judith Kasiama, conhecida como Juju Milay, uma mulher negra, refugiada da República Democrática do Congo. Completou três anos em 2020 e tem base na região de Vancouver, no Canadá.
Isso porque, segundo o Canadian Ski Council, estima-se que a porcentagem de esquiadores brancos é de cerca de 88% a 92% lá.
“Nos últimos dois anos tem sido um pouco intimidante, especialmente no esqui, porque quando vou para as pistas, geralmente sou o único negra e não vejo outros negros”, diz Kasiama ao site especializado SkiMag.
Mas com o Colour The Trails, ela vê uma grande oportunidade para os resorts aumentarem sua base de esquiadores, tornando o esporte acessível. Para ela, a falta de alcance e barreiras econômicas geralmente definem como os atletas são identificados no mundo do esqui e ao ar livre.
Então o projeto tem contato com o conselho canadense a fim de promover a diversidade e também para fornecer passes, equipamentos e outros recursos para estimular os participantes. Inclusive os que não têm condições financeiras. No site, é possível conhecer mais comprar produtos e também realizar doações.
