Competição conta pontos para classificação dos Jogos Olímpicos e tem participação estrangeira
No presságio de um dos verões mais intensos dos últimos anos e em meio a temperaturas que ultrapassam os 30ºC, as equipes nacionais olímpica e paralímpica de Ski Cross Country terão um de seus últimos compromissos em solo brasileiro antes dos Jogos de PyeongChang 2018. Entre esta quinta (12) e domingo (15), São Carlos-SP recebe a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Rollerski, competição com presença internacional e que conta pontos para a classificação dos Jogos Olímpicos.
Brasil, Chile e Equador se encontram no asfalto do Parque EcoEsportivo Damha logo na manhã desta quinta. Com provas de Distance Mass Start (Largada em massa) estilo clássico, sendo 15km para os homens e 11km mulheres, a competição nacional de rollerski terá sua abertura. Em sua terceira edição consecutiva hospedando provas válidas para a Federação Internacional de Ski (FIS) e segunda com presença de atletas estrangeiros, o Circuito terá um clima diferente pelo menos nesta etapa.
Atletas como Victor Santos, Bruna Moura e Lucas Lima, que brigam por vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno, terão a companhia de chilenos com objetivos semelhantes, entre eles Yonathan Jesus, Juan Agurto e Claudia Salcedo. Além disso, a competição receberá os principais nomes paralímpicos brasileiros para a modalidade de Para Cross Country. Tratam-se de Aline Rocha, Fernando Aranha e Cristian Ribera na categoria Sitting, e Thomaz Moraes no Standing, ambos com possibilidades de classificação para os Jogos Paralímpicos.
Penúltimo momento competitivo para a maioria dos atletas brasileiros em solo nacional, visto que haverá ainda uma 4ª etapa do Circuito em São Paulo-SP no dia 17 de novembro, o Circuito terá ainda programação repleta com provas de Prólogo, Perseguição, Sprint e até Rollerski Cross para os mais novos.
“É o terceiro ano de organização do Circuito com provas válidas internacionalmente, o que sedimenta o campeonato e sua importância para provar o valor do Cross Country brasileiro. Repetimos a participação de atletas estrangeiros pelo segundo ano consecutivo. Estamos a 5 meses da realização dos Jogos Olímpicos, então são provas importantes para qualificação de atletas brasileiros, chilenos e equatorianos. É interessante também a participação dos atletas paralímpicos, sendo que temos chances de ter 4 atletas nos Jogos. Todos estão aqui participando como teste competitivo. A organização do campeonato evoluiu bastante desde o primeiro ano e a ideia é seguir assim até que um dia possamos sonhar com a realização de uma Copa do Mundo em São Carlos”, avaliou e projetou Caio Freixeda, gestor de Cross Country e Biathlon da Confederação Brasileira de Desportos na Neve.