Atleta disputou duas provas a convite da Prefeitura de São Carlos e provou bom condicionamento físico

 

Ciclismo, corrida…Não é nenhuma novidade para a equipe nacional de Cross Country o contato com outras modalidades, a fim de incrementar a preparação física. Com a proximidade da temporada no hemisfério sul, atletas como Bruna Moura mantêm a forma, inclusive, com participação em outras competições. Entre esta quinta (27) e sexta (28), a aspirante a vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 disputou a 61ª edição dos Jogos Regionais, em Lençóis Paulista-SP, a convite da Prefeitura Municipal de São Carlos, e, sete anos depois, relembrou os tempos sobre duas rodas em grande estilo: uma prata e um bronze.

Representando São Carlos-SP, cidade onde reside há poucos meses devido à proximidade do Parque Ecoesportivo Damha, Centro de Treinamento da CBDN para as modalidades de Cross Country e Biathlon, e ao foco em intensificar sua evolução técnica e física, Bruna Moura integrou a equipe de ciclismo durante as competições em duas provas.

Na última quinta, em prova de Critério com distância de 50km, Moura teve papel fundamental para a estratégia montada por sua equipe e levou São Carlos ao pódio, com o bronze. “Montamos uma estratégia na qual todas conseguiriam pontuação suficiente para brigar entre os três primeiros na final. A estratégia mudou um pouco durante a prova e eu fiquei responsável por segurar o pelotão. Porém, a atleta de Piracicaba já havia aberto bastante em relação a todas as outras. Decidi atacar e revezei a briga pelo segundo lugar com outra atleta de São Carlos. Finalizei em 3º com a mesma pontuação da vice-campeã. Nada mal após sete anos sem competir em provas de ciclismo”, pontuou Moura.

Na manhã desta sexta foi a vez da prova de resistência. Ao longo de 39km, Bruna Moura encontrou diferentes configurações na busca pelo pódio, mas reeditou grande duelo com Piracicaba e faturou a prata. “Uma atleta de Jaú largou impondo ritmo de 35km/h. Num determinado momento, ela diminuiu o ritmo para alguém tomar a frente, mas ninguém aproveitou, a não ser pela atleta de Piracicaba, que “sprintou”. Eu e outra atleta de Jaú disputamos volta por volta junto a Piracicaba, mas no fim ela ficou para trás. Segui num ritmo forte e vi minha adversária de Piracicaba escapar apenas no sprint final, a cerca de 300 metros da chegada. Fiquei contente com o 2º lugar, o desempenho geral e ter ficado tão próxima da atleta de Piracicaba, considerando que ela é profissional no ciclismo e foi contratada por sua cidade para os Jogos”, encerrou.