Você sabe o quanto custa viajar para Vail? Um dos maiores, mais famosos e mais tradicionais resorts de ski do mundo, Vail foi fundado na década de 1960 e conta com 2.141 hectares esquiáveis no coração das Rocky Mountains (Montanhas Rochosas), no Colorado.
A cidade de Vail conta com três grandes vilas cheias de construções charmosas que abrigam hotéis, restaurantes e lojas ajudam a dar o tom de “conto de fadas” à cidade.
Quanto custa viajar para Vail?
Voos
O Aeroporto Regional de Eagle está a cerca de 58 km de distância do resort. O jeito mais conveniente de chegar lá é pegar um voo direto até um aeroporto dos Estados Unidos e, de lá, outro voo até Eagle. Atlanta, Miami e Nova York são algumas das opções de cidades norte-americanas com aeroportos que recebem voos diretos de aeroportos brasileiros e fazem o trajeto até Eagle.
Um voo saindo de São Paulo para Vail com escala em Dallas sai por volta de R$7.000 na alta temporada (dezembro e janeiro).
Como chegar?
Existem empresas que oferecem tranfers do aeroporto de Eagle até Vail. Porém, é importante sempre reservar com antecedência.
Outra opção viável é a de alugar um carro e dirigir pouco menos de 40 minutos até o resort. Entretanto, essa opção pode não valer tanto a pena, uma vez que no resort em si, existe um sistema de transporte muito prático e a maioria das coisas podem ser feitas a pé.
Hospedagem
Em Vail, os preços de hospedagem variam de acordo com a proximidade das pistas de Ski e claro, também pela sua qualidade.
Os preços de hotéis na cidade variam de U$169 (R$862), o mais barato, podendo chegar até U$1047 (R$5338), o mais caro. As reservas pela site vail.com saem mais baratas do que por outros meios.
Ski pass, aulas e aluguel de equipamentos
Os resorts da rede Vail fazem parte em sua totalidade do Epic Pass. Para mais informações e dicas sobre o Epic Pass, confira o texto do Brasil na Neve sobre o tema.
Além disso, um Lift Ticket para apenas um dia em Vail custa U$119 (R$607).
O resort também conta com ótimos instrutores para você melhorar seu nível de Ski e Snowboard. Um dia de aulas privadas para adultos custa U$1180 (R$6016), tanto para Ski como para Snowboard. Já as aulas em grupo custam a partir de U$496 (R$2528) em ambas as modalidades.
Para alugar seus equipamentos, você pode escolher a retirada em um dos vários pontos do resort e também, por um preço um pouco maior, recebê-los em seu hotel. Um esqui iniciante com botas e capacete incluídos custa U$66 (R$336). Já um par de esquis mais avançado pode chegar a custar até U$83 (R$418) por dia.
Dicas extras
Para quem quer se desafiar nas pistas de ski e snowboard, Vail é um dos lugares mais indicados. Existem pistas para 4 níveis de habilidade: double black, black, azul e verde. 53% das 195 pistas são dos níveis mais difíceis: double black e black.
Além disso, você pode aproveitar a Forest Flyer Mountain Coaster, uma espécie de montanha-russa com trenós em que os passageiros controlam a velocidade do passeio. Dá para sentir frio na barriga ou ir mais devagar, apreciando a natureza. Crianças a partir de três anos de idade também podem andar, desde que acompanhadas por um maior de dezesseis anos.
Outro ponto indispensável na sua viagem é explorar o agitadíssimo après-ski em Vail. Aproveite que quase tudo pode ser feito a pé para conhecer vários lugares em uma mesma noite. Lembrando que cada bar tem seu próprio atrativo: música ao vivo, boliche e mesas de bilhar são apenas alguns deles.
Dica do especialista
O norte-americano Ted Martin é um dos pioneiros no Snowboard competitivo e já participou da organização de inúmeros Campeonatos Brasileiros da modalidade. Atualmente ele é diretor de corridas de Para Snowboard do IPC (Comitê Paralímpico Internacional).
Martin conhece Vail como ninguém e dá algumas dicas para o leitor do Brasil na Neve aproveitar o resort da melhor maneira possível.
“Não há lugares ruins para se comer em Vail. Há muitas opões e deixo aqui algumas das minhas preferidas: o ‘My House, Sweet Basil’ (pergunte pela gerente Cathy Roach, diga que foi uma indicação de Ted Martin; você será muito bem recebido) e o francês ‘Left Bank’, uma ótima opção para dar uma variada no estilo gastronômico. Se quer aproveitar deliciosos bifes americanos, recomendo o ‘Elways’, no lodge do Vail, ou o ‘Ludwigs’ no Sonnenalp, ambos mais caros, mas muito bons. Sua vontade é comer deliciosos frutos do mar na neve? Então recomendo o ‘Montaulk’, no Lionshead. Ou então aproveite uma deliciosa churrascaria em Lionshead, a ‘Vail Chophouse’ (procure o gerente Andre Boesl).” comenta Ted Martin.
“À noite, adoro ir até o restaurante ‘Tenth’, na montanha, para jantar na gôndola; o local oferece assentos aquecidos e wi-fi (prepare-se, pois é caro). Uma outra ótima opção para ir à noite é o ‘Adventure Ridge’, no topo de Lionshead.” completa o especialista no tema alimentação.
Sobre as pistas, Martin recomenda algumas pistas tanto para iniciantes como para os mais experientes: “As melhores pistas para os iniciantes são a ‘Simba’, em Lionshead, a ‘Chair 13’ no Gold Peak e a Git-a-long-road (caminho muito longo até lá). Para os experts recomendo a ‘Prima’, a ‘Prima Cornice’, a ‘Milt’s Face’ nos bowls de trás e a ‘Northstar’.”
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